Apps for Good: a competição de aplicações criadas por jovens para mudar o mundo

Jovens desenvolvem apps para resolver problemas sociais
Foto: AfG

A cidade de Lisboa será palco de mais uma semifinal da competição nacional pela melhor aplicação criada por jovens para resolver problemas sociais. No Encontro Regional Sul da 4ª Edição do Apps for Good, que decorrerá hoje na Escola Secundária Vergílio Ferreira, 72 equipas de jovens entre os 10 e os 18 anos vão participar e demonstrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo, apresentando as suas ideias (Apps) que solucionam problemas reais.

O encontro contará com a presença da Subdiretora-Geral da Direção-Geral da Educação, Maria João Horta, e com um júri constituído por representantes dos apoiantes e parceiros do programa, como Luciana Peres (BNP Paribas), Vânia Neto (Microsoft), Mário Reis (Fujitsu), Cláudia Matias (SAP), Gonçalo Costa Andrade (IBM), Sofia Riço Calado (SRS Advogados), Dora Miranda (DNS.pt), Daniel Freitas (PT), Fernanda Ledesma (ANPRI), entre outros.

As 72 equipas de alunos (290 alunos e 64 professores) que participam nesta 4ª edição do programa irão fazer um Pitch de 3 minutos para o júri e vão apresentar-se a público num Marketplace e, no final, o júri irá escolher as 11 melhores soluções tecnológicas que estarão no evento final, em setembro, na Fundação Calouste Gulbenkian.

“Com as transformações constantes a que assistimos diariamente, a tecnologia deve ser, cada vez mais, um meio e não o fim para a resolução de problemas e de causas sociais para criar uma sociedade mais sustentável e cívica. O Apps for Good ajuda a desenvolver a capacidade criativa dos jovens e é um programa muito importante para a formação e educação como futuros empreendedores e profissionais”, afirma João Baracho, diretor executivo do CDI.

o Programa pretende que os jovens utilizem a tecnologia para resolver problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo

Lançado há cinco anos pelo CDI, o Apps for Good é um programa que pretende seduzir jovens (entre os 10 e 18 anos) e professores para a utilização da tecnologia como forma de resolver os seus problemas, propondo um novo modelo educativo mais intuitivo, colaborativo e prático. O objetivo do programa é o desenvolvimento de Apps para smartphones e tablets que possam contribuir para a resolução de problemas relacionados com a sustentabilidade do mundo em que vivemos.

A operacionalização do projeto decorre ao longo do ano letivo, onde professores (de todas as áreas disciplinares) e alunos têm acesso a conteúdos online com uma metodologia de projeto de 5 passos. Para apoiar no desenvolvimento do projeto, os participantes têm acesso a uma rede de especialistas que se ligam online à sala de aula, para prestar todo o apoio de esclarecimento de dúvidas. O modelo de implementação poderá ser em regime curricular ou extracurricular.

No final do projeto, as escolas poderão optar por participar na competição que está dividida em duas fases: Encontros Regionais – semifinais em que todos os alunos são convidados a ir a Marketplace e a fazer o seu pitch – e Evento Final – onde são premiadas as melhores soluções.

O Apps for Good conta com vários parceiros, como a Microsoft, Fundação Calouste Gulbenkian, Synopsys, Fundação PT, Fujitsu, Siemens, SAP, DNS.pt, REN, SIVA, BNP Paribas, SAGE, IBM, DECSIS, SRS Advogados e PWC entre outros, mas também parceiros institucionais, como a Direção-Geral de Educação, a Associação Nacional de Professores de Informática, a APDC, a Educom, o Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, a Associação Portuguesa de Professores de Inglês e a Associação de Professores de Matemática. Este programa é ainda financiado pela Iniciativa Portugal Inovação Social.

Sobre o CDI

O CDI nasceu no Brasil há 23 anos, foi fundada por Rodrigo Baggio, e é uma das mais reconhecidas Organizações Não-Governamentais a nível mundial, estando em mais de 15 países.

O CDI lançou há 5 anos um projeto educativo no Reino Unido a que chamou Apps for Good e que está em cerca de 1000 escolas públicas. Em Portugal, a Direcção-Geral da Educação convidou o CDI a fazer um piloto em 2014/15 com 20 escolas e até ao presente ano letivo (2016/17) já atingiram cerca de 180 escolas, envolvendo cerca de 3266 alunos e 400 professores. Este programa já está incluído no roadmap da DGE para o ensino tecnológico.

O Apps for Good é um projeto de dimensão internacional com a maior concentração no país de origem (Reino Unido), mas com pilotos a desenvolverem-se em diversos países. Portugal é o segundo maior país em número de escolas, alunos e professores, logo seguido do Estado do Arkansas nos Estados Unidos.

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