Reenviar campanhas é dar um tiro no pé

Reenviar as campanhas, mesmo que seja para os ‘not opens‘, pode pôr em causa todo o trabalho de construção de uma relação de confiança que o marketing automation lhe proporcionou até então.

Reenviar a sua campanha de email marketing não é garantia de resultados e não influencia significativamente a taxa de sucesso da mesma. Pelo contrário, pode levar um potencial cliente a terminar abruptamente a relação que tem vindo a desenvolver com a sua empresa.

Reenviar uma campanha cria resistência.

Ninguém reenvia um ebook ou um artigo do blog, porque isso não tem influência direta sobre as vendas. Já numa campanha o reenvio é mais comum, fruto da impaciência de quem desespera por resultados. Porém, a ânsia por esses resultados que pode fazê-lo cair na tentação de reenviar uma campanha, está a estimular uma atitude de resistência passiva ou ativa, numa espécie de zapping em que nos tornámos peritos.

Possivelmente, vamos ver os nossos emails marcados como spam, reduzindo drasticamente as taxas de abertura e prejudicando campanhas futuras.

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nHá, no entanto, situações em que se pode justificar um reenvio. Por exemplo, campanhas longas onde não foi atribuído carácter de urgência, pode fazer sentido enviar um segundo email perto da data de fim. Outro exemplo, seria um evento, onde será bem-vindo um email que atue como lembrete. Mas em qualquer dos casos, o reenvio deve ser feito acautelando uma mudança de visual. O layout deve ter elementos de ligação com o anterior mas ao mesmo tempo deve apresentar renovação, se não, vai deixar no leitor a ideia de que está a receber o mesmo. E acima de tudo, atualize o assunto.

O email marketing tem sido muito mal explorado. Pensámos durante anos que o facto de termos o email de alguém nos dava o direito de lhe entupir a caixa de correio com tudo aquilo que achássemos interessante. Estamos numa nova era, e o marketing faz-se hoje em função do que é relevante para o destinatário em vez do que é importante para o remetente.

O mercado mudou, e nós, tal como os dinossauros, temos duas alternativas: a adaptação às novas regras ou a extinção.

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