Campo Maior e recebe o Congresso Nacional do Azeite

Feira Nacional de Olivicultura regressa a Campo Maior de 22 a 25 de maio e acolhe pela primeira vez o Congresso Nacional do Azeite, celebrando o crescimento do setor.

Na foto: Olival em Campo Maior, Portugal.

Certame decorre de 22 a 25 de maio e celebra o crescimento do setor, com o Alentejo a reforçar o seu papel como motor da produção nacional de azeite.

Após quase duas décadas de ausência, a Feira Nacional de Olivicultura (FNO) regressa a Campo Maior, no distrito de Portalegre, e traz pela primeira vez à vila alentejana o Congresso Nacional do Azeite (CNA). Os dois eventos, organizados pela Câmara Municipal de Campo Maior e pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL), acontecem entre 22 e 25 de maio, com a zona expositiva instalada no Jardim Municipal e o congresso a decorrer nos dias 22 e 23, no Centro Cultural de Campo Maior.

Este regresso acontece num momento particularmente positivo para o setor. A campanha de 2024-2025 registou um crescimento de 10% na produção nacional de azeite, alcançando o segundo melhor resultado de sempre. Portugal mantém-se como o sexto maior produtor de azeite do mundo e o terceiro maior exportador europeu, sendo já reconhecido como o país que produz o azeite de maior qualidade a nível mundial. Em valor, as exportações ultrapassaram a marca dos mil milhões de euros.

A edição deste ano da FNO contará com mais de 300m² de exposição, cerca de 50 expositores e um programa diversificado que inclui momentos de debate, cultura, gastronomia e animação. O evento pretende valorizar o património oleícola nacional, promover o conhecimento técnico e científico e estimular o olivoturismo, que ganha crescente expressão no concelho de Campo Maior.

O Alentejo assume-se como pilar central da produção nacional, sendo responsável por quase 90% do azeite produzido em Portugal. A região conta com mais de 209 mil hectares de olival, 116 lagares em funcionamento e uma produção dominada por azeites virgem e virgem extra (mais de 95%), contribuindo decisivamente para a afirmação de Portugal nos mercados internacionais.

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