Aceleradoras e Incubadoras: Os Apoios Que Podem Impulsionar o Seu Negócio

Conheça os principais instrumentos de apoio ao empreendedorismo e as rotas para escalar além-fronteiras

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Para um empreendedor, lançar um negócio é apenas o primeiro passo. O crescimento e a sustentabilidade exigem um ecossistema de suporte que ajude a testar, desenvolver e expandir a ideia com segurança. Em Portugal, esse apoio assume formas concretas: infraestruturas de incubação e aceleração e mecanismos de apoio à internacionalização. Consultámos o Guia Prático do Empreendedor do IAPMEI que apresenta estas soluções como pilares fundamentais para quem quer criar e escalar um negócio competitivo.

Incubadoras e aceleradoras: mais do que espaço físico

As incubadoras e aceleradoras são estruturas pensadas para apoiar empreendedores em diferentes fases do seu projeto. A incubação acompanha normalmente as fases iniciais — desde a ideia à criação da empresa —, enquanto a aceleração foca-se em negócios já constituídos, com potencial de crescimento rápido.

Estas infraestruturas oferecem:

  • Espaços de trabalho a custos reduzidos;
  • Mentoria e apoio na gestão do negócio;
  • Acesso a redes de contactos, eventos e investidores;
  • Apoio no desenvolvimento do plano de negócios e modelo financeiro;
  • Suporte técnico, jurídico e contabilístico.

O IAPMEI, a ANJE, a Beta-i, a Unicorn Factory Lisboa ou a Fábrica de Startups são algumas das entidades com programas ativos de incubação e aceleração. Cada estrutura tem metodologias próprias, pelo que é fundamental analisar o tipo de apoio prestado e a adequação ao perfil do projeto.

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Tipos de incubação e serviços prestados

O apoio pode ser prestado em três formatos distintos:

  • Pré-incubação: análise da ideia, desenvolvimento do modelo de negócio, mentoria e validação inicial.
  • Incubação física ou virtual: apoio contínuo ao crescimento, financiamento, criação legal da empresa e planeamento estratégico.
  • Aceleração: programas de curta duração focados na escalabilidade e no acesso a investimento e novos mercados.

Estes serviços são geralmente disponibilizados por um período entre 6 meses e 3 anos e funcionam como alavanca para reduzir riscos nos primeiros anos de atividade.

Internacionalização: expandir com estratégia

À medida que o negócio ganha tração, surge naturalmente a ambição de entrar em novos mercados. A internacionalização é, no entanto, um processo que exige preparação estratégica, conhecimento dos mercados-alvo e capacidade de adaptação do produto ou serviço.

O que ter em conta antes de internacionalizar:

  • Avaliar a procura e a concorrência no mercado de destino;
  • Adaptar a oferta às especificidades culturais e regulatórias;
  • Definir as condições de transporte, pagamento e assistência;
  • Estabelecer acordos logísticos e comerciais claros.

Os custos associados às operações internacionais (como transporte, seguros e taxas alfandegárias) devem ser tidos em conta e bem definidos à luz dos INCOTERMS, os termos de comércio internacional que regulam responsabilidades entre vendedor e comprador.

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Apoios e entidades de suporte

A AICEP Portugal Global é a principal entidade pública de apoio à internacionalização. Disponibiliza estudos de mercado, apoio na participação em feiras, missões empresariais e programas de capacitação para exportação.

Além da AICEP, existem outros parceiros estratégicos:

  • Câmaras de Comércio e Indústria;
  • Delegações da União Europeia para negócios;
  • Programas cofinanciados por fundos comunitários (Portugal 2030, Horizon Europe).

Como salienta o IAPMEI, a expansão internacional deve ser acompanhada de um plano de internacionalização bem estruturado, articulado com a estratégia global do negócio.

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