O preço médio dos quartos para arrendamento em casas partilhadas aumentou 8% no segundo trimestre de 2025, face ao mesmo período do ano anterior, segundo a análise anual do portal Idealista. A tendência confirma a valorização contínua deste segmento, depois da subida de 4% registada no trimestre anterior.
Entre os 20 concelhos analisados, 13 registaram aumentos. Bragança foi a cidade com maior subida, onde os quartos ficaram 15% mais caros, seguida pela Guarda e Castelo Branco (13%) e Coimbra (12%). Também Ponta Delgada e Funchal registaram aumentos de 10%. Em contrapartida, no Porto os preços caíram 3%, sendo a única descida do estudo. Lisboa manteve-se estável, mas continua a ser a cidade mais cara para arrendar quarto, com valores médios de 550 euros por mês.
De acordo com os dados, o Porto apresenta preços médios de 430 euros, Coimbra 335 euros e o Funchal 440 euros. No outro extremo, a Guarda é a cidade mais barata para arrendar quarto (200 euros/mês), seguida de Bragança (230 euros/mês).
O estudo sublinha que arrendar quarto não é apenas uma opção para estudantes. Jovens trabalhadores, solteiros e pessoas separadas recorrem cada vez mais a esta alternativa, muitas vezes por não conseguirem suportar sozinhos os custos de uma casa nas grandes cidades. Para além da vertente económica, partilhar casa mantém-se também como uma escolha social, associada à independência e à convivência entre gerações.
“O idealista consolidou-se como uma referência para quem procura partilhar casa, graças à facilidade de utilização e à qualidade da informação”, destaca a plataforma, lembrando ainda a opção que permite procurar companheiros de casa e a diversidade de idiomas disponíveis no site, que facilitam o acesso tanto a utilizadores nacionais como estrangeiros.