77% dos líderes querem gerar receitas com Inteligência Artificial

Estudo da Emergn revela que 77% dos líderes querem gerar receitas com IA, mas falta de talento ameaça execução das estratégias.

Foto de Fantastic Studio em Freepik

Um estudo da consultora Emergn revela que 77% dos líderes empresariais planeiam gerar receitas com novas soluções de Inteligência Artificial (IA) já a partir do próximo ano. Contudo, 57% admitem que as expectativas estão a crescer mais depressa do que a capacidade de execução e 55% reconhecem não ter talento suficiente para atingir os objetivos definidos.

O relatório “Intelligent Delusion” alerta que o entusiasmo pode levar a sobrestimar a tecnologia e a subestimar as capacidades humanas. “Quanto mais inteligente for a tecnologia, mais fácil se torna sobrestimar a sua promessa e subestimar a condição humana necessária para o sucesso”, afirma Alex Adamopoulos, fundador e CEO da Emergn.

Apesar dos riscos, 81% das organizações reportaram retorno positivo de iniciativas de IA no último ano, reforçando a confiança em ganhos financeiros nos próximos 12 meses. Para Pedro Fernandes, responsável de Automação da Emergn em Portugal, “não basta introduzir IA nos processos. É preciso alinhar tecnologia, talento e estratégia de produto para que a inovação seja duradoura e competitiva”.

O estudo destaca ainda a gestão de produtos como eixo central da transformação digital: 87% dos líderes aumentaram o investimento nesta área em 2025, contra 26% no ano anterior. Mais de 65% consideram-na essencial para a estratégia do próximo ano e 43% já nomearam um Chief Product Officer (CPO).

O inquérito abrangeu 751 executivos de empresas globais com mais de mil colaboradores e receitas anuais superiores a 500 milhões de dólares. Com sede em Londres e presença em mais de 12 países, a Emergn tem em Portugal uma das suas bases estratégicas, onde desenvolve projetos de automação e IA para clientes internacionais.

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