“IA está a provocar uma pandemia de fraude”

Fraude e confiança marcaram o Identity & Business Day em Lisboa, onde a identidade digital foi debatida como motor de inovação.

Na foto: Eduardo Azanza, CEO da Veridas.

Fraude, regulação e confiança dominaram o Identity & Business Day, promovido pela Veridas na Fintech House Lisboa, reunindo especialistas nacionais e internacionais.

A Veridas, empresa tecnológica especializada em identidade digital e biometria, organizou no dia 1 de outubro o Identity & Business Day Portugal, encontro que colocou em destaque os riscos crescentes da fraude de identidade e a urgência de reforçar a confiança digital.

Eduardo Azanza, CEO da Veridas, alertou para a dimensão do problema: “Vivemos uma verdadeira pandemia de fraude potenciada pela inteligência artificial. Mais de 93% dos ciberataques têm origem em falhas de identidade.” O responsável sublinhou que só uma estratégia conjunta entre empresas, reguladores e tecnologia poderá garantir maior segurança.

O evento decorreu num momento em que a Associação Portuguesa de Bancos reforça o alerta para a usurpação de identidade, através da campanha “Não passes cartão à fraude”. Esta realidade foi debatida no painel “Confiança que Impulsiona: A Identidade como Motor de Crescimento no Setor Financeiro”, com especialistas da Xseed, Enghouse e Veridas. Os intervenientes destacaram que a identidade digital deixou de ser apenas uma barreira de segurança, assumindo-se como motor de inovação e competitividade.

Seguiu-se o painel “Identidade Real: A Chave para uma Experiência de Cliente sem Fricções”, com representantes do Banco BPI, Collab e Nonius. A discussão centrou-se na necessidade de conciliar segurança com simplicidade de uso, através de modelos de identidade soberana que devolvam ao utilizador o controlo sobre os seus dados.

A sessão encerrou com a ideia de que o combate à fraude requer respostas rápidas, mas também a construção de um ecossistema de confiança entre empresas, instituições financeiras e cidadãos. O encontro reuniu dezenas de decisores de banca, tecnologia, contact centers e compliance, consolidando Lisboa como palco de debate sobre o futuro da economia digital.

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