Apps for Good abre inscrições para a 12.ª edição em Portugal

Apps for Good 12.ª edição abre inscrições e desafia alunos a criar tecnologia com impacto social.

Foto de Apps For Good

A 12.ª edição do Apps for Good já está aberta a escolas e docentes, desafiando alunos a usar tecnologia com propósito para responder a problemas reais alinhados com os ODS.

O CDI Portugal, abriu as inscrições para a 12.ª edição do Apps for Good, programa educativo que convida alunos do 5.º ao 12.º ano, futuros professores universitários e docentes a desenvolver soluções tecnológicas com impacto social. Assente numa metodologia de projeto, a iniciativa desafia equipas a identificar problemas reais das comunidades, alinhá-los com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e criar aplicações digitais com propósito social. As inscrições, gratuitas, podem ser realizadas através do portal do CDI Portugal.

Segundo a organização, a edição deste ano terá a inteligência artificial como eixo transversal, com conteúdos, desafios e mentoria específicos para apoiar a adoção de ferramentas de IA generativa e de aprendizagem automática. A abordagem pretende reforçar competências de segurança, ética, privacidade e pensamento crítico, aplicando a tecnologia à resolução de problemas reais, desde análise de dados a prototipagem assistida.

Foto de Apps For Good

A metodologia do programa conduz as equipas da definição do problema à validação do protótipo, integrando formação creditada para professores, uma plataforma digital com recursos prontos a usar e acompanhamento de Experts, profissionais voluntários que orientam as equipas ao longo do desenvolvimento. O percurso culmina com os Encontros Regionais, entre junho e julho, e com o Evento Final, em setembro, onde os projetos são apresentados perante júris e público.

Os dados mais recentes revelam a escala do modelo: em 2024, o Apps for Good envolveu 158 escolas, 337 professores e 3 207 alunos. A organização destaca que 79% das escolas integraram o programa no currículo e 69% regressaram após participações anteriores. A edição passada contou ainda com forte participação de docentes que já tinham passado pelo programa e com projetos desenvolvidos em contextos inclusivos, incluindo turmas com necessidades educativas especiais.

Para Matilde Buisel, gestora do Apps for Good em Portugal, o programa tem impacto direto na ligação entre escola e sociedade. “A escola é um terreno fértil. Com o Apps for Good estamos a plantar sementes que podem transformar-se em percursos profissionais, projetos de vida ou até inovações que amanhã estaremos a utilizar”, afirmou, sublinhando que a iniciativa aproxima o currículo da realidade e valoriza o talento dos alunos.

O programa oferece uma metodologia estruturada que facilita a integração no calendário letivo, desenvolvendo competências digitais, criatividade, comunicação, colaboração e cidadania ativa. Para os alunos, representa uma experiência completa de desenvolvimento de produto, desde a identificação do problema social até ao pitch final perante especialistas.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor escreva o seu comentário!
Por favor coloque o seu nome aqui

five × 1 =