A GesConsult ultrapassa os 10.000 m² de obras residenciais em 2025, refletindo o impacto crescente da reabilitação urbana no setor da construção em Portugal.
A reabilitação urbana tem assumido um papel central no dinamismo do setor da construção em Portugal, impulsionando intervenções que conciliam preservação patrimonial, soluções modernas e práticas sustentáveis. A GesConsult, empresa especializada em gestão e fiscalização de obras, acompanha de perto esta evolução, contabilizando em 2025 mais de 10.000 m² de construção residencial em diferentes regiões do país.
Segundo Nuno Garcia, diretor-geral da GesConsult, o setor exige hoje uma abordagem técnica mais sofisticada. “Nos últimos anos, a reabilitação urbana tornou-se uma das principais forças do setor da construção, exigindo planeamento rigoroso e soluções criativas que equilibrem a preservação do edificado com os padrões modernos de conforto e eficiência. Na GesConsult, trabalhamos diariamente com metodologias integradas que garantem qualidade, excelência técnica e responsabilidade ambiental em cada projeto”, afirma.
A empresa observa que esta dinâmica resulta de vários fatores que convergem para o reforço do mercado nacional. Um deles é a valorização do património aliada à inovação, com a integração de soluções sustentáveis, materiais compatíveis com estruturas pré-existentes e tecnologias que elevam o desempenho térmico e acústico dos edifícios, preservando simultaneamente elementos arquitetónicos originais, como fachadas ou caixilharias históricas.
Outra tendência prende-se com a transformação do tecido urbano. O crescimento das cidades e a necessidade de dar novos usos a edifícios antigos têm impulsionado reconversões significativas, desde imóveis industriais adaptados a habitação até edifícios comerciais transformados para hotelaria ou serviços. Esta reconversão tem contribuído para a revitalização de zonas centrais e para a otimização do parque imobiliário existente.
Nuno Garcia destaca ainda que a execução técnica destas obras requer planeamento logístico mais rigoroso, sobretudo em zonas históricas onde os acessos são limitados. A adoção de metodologias de obra eficientes permite minimizar o impacto no espaço urbano, assegurar o cumprimento de prazos e melhorar o desempenho operacional dos projetos.
