Com a chegada do verão, muitas famílias portuguesas deixam as suas casas desocupadas durante dias ou semanas. Este período coincide com um aumento dos furtos, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que aponta para 44 assaltos a residências por dia em Portugal. Em 2024, mais de 6.500 furtos foram registados pela PSP, a maioria em julho, agosto e durante as festas de fim de ano.
Apesar da frequência destes crimes, apenas 4% das habitações em Portugal estão equipadas com sistemas de segurança. A videovigilância surge assim como uma solução acessível, eficaz e cada vez mais popular. “A videovigilância deve ser integrada numa estratégia de segurança mais ampla”, afirma Miguel Ferreira, CEO da COPS. Quando associada a uma central recetora de alarmes, permite resposta imediata a qualquer intrusão, mesmo quando o proprietário está ausente.
Videovigilância como aliada da prevenção
Os sistemas atuais vão além da gravação de vídeo: sensores de movimento, alertas em tempo real e ligação a centrais operacionais 24/7 permitem uma monitorização constante. Estas soluções podem ser instaladas em habitações individuais ou condomínios e, em muitos casos, alugadas temporariamente, adaptando-se a necessidades sazonais como as férias.
Portugal, a instalação destes sistemas está sujeita a normas definidas pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). É obrigatório informar sobre a presença de câmaras com sinalética visível, armazenar imagens de forma segura e por tempo limitado, e evitar filmar espaços públicos ou propriedades vizinhas sem autorização. Em condomínios, a instalação exige aprovação por maioria qualificada dos condóminos.
Miguel Ferreira defende uma mudança de mentalidade: “A segurança não deve ser pensada apenas como reação ao crime, mas como prevenção. A videovigilância é hoje uma ferramenta acessível e eficaz para todos os que querem proteger o que é seu.” A segurança da sua casa começa muito antes de partir de férias — e as soluções disponíveis tornam mais fácil partir descansado.
