“O Build Lab é mais do que uma formação, é um movimento”, afirma Maria João Correia, fundadora do Segmento Urbano, que lança novas ações práticas em Lisboa e no Porto.
O Build Lab, programa de formação criado pelo Segmento Urbano, regressa em dezembro com três novas ações práticas destinadas a reforçar a qualificação técnica e ética no setor AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção). A iniciativa pretende responder à escassez de mão-de-obra qualificada e valorizar o trabalho em obra, através de experiências formativas em contexto real.
As sessões terão lugar nos dias 6 de dezembro (Lisboa), 13 de dezembro (Porto) e 20 de dezembro (Lisboa). A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia até 30 de novembro. As formações contam com docentes do Segmento Urbano e de empresas parceiras, assegurando um ensino prático e especializado. No final, os participantes recebem certificado e podem candidatar-se a bolsas de estágio.
Segundo Maria João Correia, arquiteta e fundadora do Segmento Urbano, “o Build Lab é mais do que uma formação, é um movimento. Um espaço onde a técnica se cruza com o propósito e onde todos podem aprender a construir melhor, com consciência e dignidade. Acreditamos que a verdadeira mudança no setor começa nas pessoas e na forma como se formam.”
Paralelamente, o Segmento Urbano lança o Build Lab Gateway, um novo programa técnico e ético dirigido a empresas de trabalho temporário e construtoras que pretendem qualificar rapidamente as suas equipas operacionais com base em padrões de qualidade, segurança e responsabilidade.
O projeto será desenvolvido em parceria com empresas do setor, aproximando a formação da empregabilidade real. “Este é um novo modelo que visa combater a resistência cultural à aprendizagem em contexto de obra, quebrando o estigma associado à formação técnica e aproximando os formandos da realidade prática do setor, especialmente no que diz respeito à transição para o trabalho em BIM”, explica Maria João Correia. “Com o Build Lab, queremos devolver dignidade à aprendizagem em obra e ser parte ativa na resolução do problema da mão-de-obra qualificada.”
