Até ao início de agosto, 15,9% da oferta residencial da RE/MAX Portugal, correspondente a 4.605 imóveis, apresentava preços iguais ou inferiores a 150 mil euros. No total, a rede imobiliária dispunha de 28.975 casas em território nacional, incluindo apartamentos, moradias e quintas.
Castelo Branco lidera o ranking dos distritos com mais habitação a preços acessíveis, contabilizando 535 imóveis (11,6% do total nacional). Logo a seguir surgem Viseu, com 532 imóveis (11,6%), e Coimbra, com 441 (9,6%). Santarém, Porto, Braga, Leiria, Portalegre, Guarda e Vila Real completam o top 10 das regiões com maior volume de imóveis até 150 mil euros.
A análise por escalão de preços revela que 23,7% da oferta da RE/MAX situa-se entre 151 mil e 300 mil euros (6.856 imóveis), 23,6% entre 301 mil e 450 mil euros (6.852 imóveis) e 36,8% acima dos 451 mil euros (10.662 imóveis). Nos imóveis até 150 mil euros, as moradias e quintas representam 88,1% da oferta, contra 11,9% de apartamentos.
De acordo com Manuel Alvarez, presidente da RE/MAX, a crise habitacional exige medidas conjuntas entre setor público e privado. “É vital uma estratégia coordenada para aumentar a oferta e diversificá-la. A cedência regulada de terrenos municipais, a simplificação do licenciamento e a redução de impostos sobre materiais de construção podem atrair investimento e acelerar a produção de novas habitações”, sublinha.
O responsável defende ainda a importância de criar soluções integradas que respondam às necessidades da maioria da população, permitindo superar os obstáculos impostos pelos elevados custos de construção, a falta de mão-de-obra qualificada e os processos burocráticos.
Presente em Portugal desde 2000, a RE/MAX continua a acompanhar a evolução do mercado, reforçando a sua presença em todo o território nacional e diversificando a oferta para responder às novas exigências dos consumidores.