Cobertura 5G alcança mil milhões de pessoas até ao final do ano

Conectividade 5G
Foto de Thomas Millot no Unsplash

Estimam-se em 3,5 mil milhões o número de subscrições de 5G ativas até ao fim de 2026, prevendo-se que, nessa altura, esse tipo de acesso represente mais de 50 por cento do tráfego de dados móveis.

Apesar das incertezas causadas pela pandemia da COVID-19, o ritmo de introdução da nova funcionalidade de 5G aumentou em 2020, tanto ao nível da rede, como dos dispositivos e deverá chegar aos 220 milhões de utilizadores até ao fim de 2020, sendo a China responsável por cerca de 80% dessas subscrições.

Segundo o Mobility Report da Ericsson (NASDAQ: ERIC) quatro em cada dez subscrições de redes móveis em 2026 serão de 5G. A cobertura populacional e a adesão de subscrições atuais do 5G comprovam a implementação mais rápida de qualquer outra geração de conectividade móvel.

A edição de novembro de 2020 do Mobility Report da Ericsson prevê que, no final deste ano, mais de mil milhões de pessoas (isto é, 15 por cento da população mundial) residirão numa área com cobertura de 5G devidamente implementada, e em 2026, 60 por cento da população mundial terá acesso a cobertura de 5G, com uma previsão de 3,5 mil milhões de subscrições deste serviço de conectividade móvel.

A estimativa de subscrições 5G para o final de 2020 foi revista em alta, neste relatório, relativamente a edições anteriores. Um aumento que resulta, em grande medida, da rápida adesão verificada na China, alcançando 11 por cento da sua base de subscrições de redes móveis. Tal é motivado por um enfoque estratégico a nível nacional e uma concorrência intensa entre as prestadoras de serviços, aliados ao acesso a smartphones de vários fabricantes, aptos para o 5G, cada vez mais económicos.

Para a América do Norte, espera-se que o ano termine com o 5G a representar cerca de 4 por cento de todas as suas subscrições de redes móveis. A comercialização desenvolve-se já a um ritmo rápido e a Ericsson prevê que, por volta de 2026, 80 por cento das subscrições de redes móveis na América do Norte sejam de 5G o que, a acontecer, tornará esta região líder global.

Na Europa o ano de 2020 fechará com cerca de 1 por cento de subscrições de 5G na região, em resultado do atraso, em vários países, nos leilões de espetro de rádio, necessário para sustentar a implementação do 5G.

Foto de Mika Baumeister no Unsplash

Fredrik Jejdling, Vice-presidente Executivo e Chefe de Redes da Ericsson, sublinha que  ”o 5G está a entrar na fase seguinte da sua evolução, em que novos dispositivos e novas aplicações retiram o máximo partido dos benefícios que o 5G oferece, enquanto as prestadoras de serviços continuam a expandir esta tecnologia. As redes móveis são uma infraestrutura essencial em muitos aspetos da vida diária e o 5G, em particular, será decisivo para a prosperidade económica futura”.

Para este responsável da Ericsson, ”A pandemia acentuou o impacto que a conectividade tem nas nossas vidas e atuou como catalisador para uma mudança rápida, algo que ficou claramente demonstrado nesta última edição do Mobility Report da Ericsson”.

O relatório também realça que o sucesso do 5G não se limita apenas à cobertura ou aos números de subscrições. O seu valor será igualmente determinado por novas aplicações e novos casos de utilização, como a Internet das Coisas (IoT), permitindo uma ampla variedade de serviços para consumidores e empresas.

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