Custos em Viagens: Portugueses procuram formas de poupar em transações comerciais

Estudo da Nickel revela crescente adesão a soluções financeiras que reduzem custos em viagens, com destaque para contas com benefícios específicos.

Foto de Freepik

Cerca de 30% dos portugueses já aderiram a contas ou cartões com benefícios específicos para viagens, segundo um estudo conduzido pela Nickel, instituição financeira de pagamentos, em parceria com a DATA E. A investigação revela uma tendência crescente de preocupação com a redução de custos em pagamentos e levantamentos no estrangeiro, motivada por vantagens como melhores taxas de câmbio, inclusão de seguros e ausência de comissões adicionais.

A preferência por soluções mais económicas é especialmente evidente nas regiões do Centro, Alentejo e Algarve, onde mais de 43% dos inquiridos manifestam intenção de abrir contas com estas características. A par disso, quase um terço dos portugueses (32,6%) afirma ter um plano de poupança com o objetivo específico de viajar, evidenciando um comportamento financeiro mais planeado e orientado para experiências de lazer.

O estudo revela ainda que o cartão de débito ou crédito continua a ser o meio de pagamento mais utilizado nas viagens, com 7 em cada 10 portugueses a optarem por esta forma, sobretudo nas regiões Centro (74,3%) e Lisboa (71,4%). No entanto, o uso de dinheiro físico mantém-se relevante para 30% da população, com maior expressão no Algarve e Alentejo, onde essa prática ultrapassa a média nacional.

Para João Guerra, CEO da Nickel Portugal, estes dados demonstram uma mudança de atitude: “Os portugueses estão cada vez mais atentos às suas finanças quando viajam – primeiro, através da criação de planos de poupança específicos para essa finalidade, e depois pela escolha de meios de pagamento com menores custos de utilização no estrangeiro, em particular quando falamos em países fora da zona Euro”.

O inquérito foi realizado entre 1 e 4 de abril de 2025, junto de 1.015 indivíduos residentes em Portugal continental e nas regiões autónomas, com idades entre os 18 e os 64 anos, e representa uma amostra geograficamente distribuída segundo os critérios NUTS II.

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