A transformação digital das Pequenas e Médias Empresas (PME) portuguesas está a acelerar, com a Inteligência Artificial (IA) e a automação a ganharem lugar de destaque nas prioridades de investimento. O estudo “Digitalização das Empresas em Portugal”, realizado pela GfK para a Cegid junto de 650 PME nacionais, revela que mais de um terço das empresas já considera estas tecnologias como centrais para o seu crescimento.
De acordo com os dados, 16% das PME portuguesas já utilizam diariamente soluções de IA, que surgem como prioridade estratégica para 2025, com especial enfoque em agentes inteligentes. A automação lidera as intenções de investimento: 28% das empresas colocam-na no topo das prioridades, sendo que 69% planeiam automatizar tarefas repetitivas, que ocupam em média cinco horas de trabalho diário por colaborador.
Para Josep Maria Raventós, Diretor Executivo de Pequenas e Médias Empresas e Escritórios de Contabilidade (SMB&CPA) em Portugal e África da Cegid, estes números demonstram uma mudança de paradigma: “As PME portuguesas começam a perceber o valor da inteligência artificial para aumentar a produtividade e eficiência. Soluções com agentes de IA, como as que disponibilizamos, permitem às empresas obter um conhecimento mais profundo do seu negócio, melhorar a previsão e tornarem-se mais ágeis e competitivas, tanto no mercado nacional como internacional.”
O estudo mostra ainda que 49% das PME se encontram “a meio do processo” de digitalização e 19% afirmam estar em fases muito avançadas ou já concluídas. Contudo, 70% das empresas reconhecem não conseguir concretizar a transição digital sozinhas e afirmam necessitar de apoio especializado de parceiros tecnológicos.
Raventós reforça esta necessidade: “O caminho da transição digital é complexo e deve ser adaptado à maturidade e processos de cada empresa. A Cegid conta com mais de 800 parceiros certificados, preparados para oferecer proximidade, know-how e confiança para acelerar este percurso.”
Os resultados confirmam que a digitalização já não é uma opção, mas uma prioridade para as PME portuguesas, com tecnologias como a IA e a automação a assumir um papel estratégico no aumento da competitividade e na adaptação a um mercado em constante transformação.
