LACS é o polo para a comunidade criativa estrangeira em Lisboa

Foto de LACS

O cluster criativo de Lisboa, LACS, transformou-se num dos principais polos da comunidade empreendedora estrangeira na capital portuguesa. O centro de escritórios e espaços para trabalho flexível é o ponto de atração para uma comunidade de mais de 10 mil pessoas, distribuídas por 52 nacionalidades que ao longo dos últimos quatro anos escolheram este espaço de cowork para trabalhar em Lisboa.

Criado em 2018, na antiga cantina do Porto de Lisboa, o LACS atualmente conta com três espaços: além do primeiro, em Conde d’Óbidos, tem ainda um edifício nos Anjos e outro em Cascais. Ao longo da sua existência, abrigou mais de 760 empresas, na sua maioria ligadas às artes, ao design e às novas tecnologias, tais como a Web Summit, Magnólia Jewellery ou a Sigma.

Aproximadamente um terço dos seus membros é de origem estrangeira, entre os quais empreendedores e artistas, arquitetos e programadores, que encontraram no LACS a sua comunidade, e um cluster criativo com grande diversidade de culturas e interesses.

Espaço de cowork no porto de Lisboa (foto de LACS)

A comunidade, que já alcançou mais de dez mil pessoas, entre mil e duzentas empresas envolvidas, nos passados quatro anos, beneficia de um calendário regular de eventos e workshops, assim como o contacto com outros profissionais de variadas áreas que frequentam os espaços de trabalho flexíveis disponíveis em regime de cowork.

Exemplo disso é a Cognizant – uma multinacional norte-americana, presente em mais de 30 países e regiões – que encontrou no LACS o lugar ideal para estabelecer as suas operações em Portugal, não só pelas suas instalações mas pela diversidade de empresas e pessoas presentes.

Também a Satore Studio, que já trabalhou com personalidades como a Beyoncé ou Sting, perante a ameaça do Brexit e a necessidade de encontrar uma base europeia, encontrou na Conde D’Óbidos o equilíbrio perfeito entre instalações, localização e comunidade.

Outra empresa membro da comunidade LACS é a Rydoo. Segundo a Mafalda Carvalho, office manager e responsável de RH na empresa, “uma das coisas que mais gosto no LACS é a boa relação que mantemos com as community managers, sempre disponíveis para ajudar com qualquer dúvida ou qualquer problema que possa surgir.”

Para o António Carvalho, Senior Creative Designer, “[o LACS] é um espaço especial, com energia muito boa, um ambiente é jovem, e o staff é incrível. Se eu recomendasse o LACS, […] empresas que procurem este tipo de ambiente, e esta boa energia, de startups a começar, este compromisso com o futuro e criar novas coisas, este é o sítio para encontrar essas ligações”.

Outra das residentes é Laura Ruffineli, uma artista e restauradora italiana que descobriu Lisboa por altura do Erasmus na Universidade de Lisboa e agora encontrou no LACS a sinergia perfeita com a sua pintura.

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