Especialistas alertam que os grandes modelos de linguagem estão a ser explorados por cibercriminosos para criar ataques mais sofisticados e difíceis de detetar.
A publicação Cybernews.com divulgou uma análise que revela como os modelos de linguagem baseados em inteligência artificial (LLMs) estão a ser utilizados por hackers para desenvolver novas formas de ciberataques. O estudo, citado pela especialista em cibersegurança Stefanie Schappert, alerta para o aumento de ameaças automatizadas alimentadas por IA generativa.
Segundo a especialista, “os LLMs estão a permitir a criação de campanhas de phishing, malware e engenharia social com um nível de realismo sem precedentes”. Estes sistemas conseguem gerar mensagens personalizadas, reproduzir o estilo linguístico das vítimas e até contornar filtros de deteção tradicionais.
A Cybernews sublinha que este avanço representa “um ponto de viragem na cibercriminalidade”, exigindo que governos e empresas reforcem as estratégias de defesa e implementem políticas de auditoria ética na utilização de IA. As ferramentas que impulsionam a inovação também estão, cada vez mais, a alimentar o crime digital.
