Pixels Camp revela primeiras talks

Foto: Bright Pixel

O hackathon Pixels Camp vai decorrer de 26 a 28 de março de 2020, no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, e entre as principais talks os empreendedores irão apresentar soluções para a criação de um caixa automático de bitcoins, salvar as abelhas com IoT ou desenvolver a ética na tecnologia. 

As primeiras confirmações de oradores apontam para temas que vão desde o potencial de machine learning, que permite conhecer a personalidade dos músicos, às implicações éticas dos produtos de software criados, sem esquecer a sustentabilidade e a tecnologia no seu estado mais puro, os palcos do Pixels Camp terão apresentações para todos os interesses.

Ao todo, serão cerca de 100 as talks que irão ocupar os cinco palcos, em simultâneo com a habitual maratona de 48 horas ininterruptas de programação e outras atividades, durante os três dias do evento organizado pela Bright Pixel.

A tecnologia de blockchain será um dos temas em destaque no Pixels Camp, com um apaixonado por Bitcoin a apresentar o multibanco que permitirá carregar a “wallet” desta moeda virtual. Além dos detalhes técnicos e de hardware, será ainda explorado o potencial de escalabilidade desta solução para impulsionar a adoção de Bitcoin.

Outro dos grandes chavões tecnológicos que tem invadido o quotidiano é machine learning e haverá muito espaço para explorar as suas diferentes funcionalidades, entre as quais, por exemplo, analisar as mudanças de personalidade dos artistas durante a sua carreira, através das letras das suas músicas.

“Vida longa às abelhas” proclama um estudante que desenhou uma plataforma de Internet of Things para ajudar os apicultores a obter financiamento, métricas, avisos de saúde e dicas para as suas colmeias. Esta tecnologia permitirá que tudo seja conectado, contudo há quem tenha algumas preocupações ao nível da segurança dos dispositivos que são disponibilizados atualmente, pois, relembrando a Lei de Murphy: “o que puder correr mal, irá correr mal”.

Também haverá espaço para questionar as implicações éticas e morais das novas soluções tecnológicas na vida das pessoas, e para falar sobre como a pressão de se ser bem-sucedido em TI pode gerar a síndrome do impostor, fenómeno psicológico pelo qual pessoas capacitadas sofrem de uma inferioridade ilusória.

“O Pixels Camp é muito mais do que um hackathon, o que se deve, em grande parte, às talks que promovemos em paralelo e que, tanto pela diversidade de temas como de oradores, trazem uma perspetiva totalmente diferente do mundo e da tecnologia”, explica Celso Martinho, CEO da Bright Pixel.

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