A evolução do consumidor português em 2026 reflete maior exigência, menor influência externa e uma procura consistente por marcas transparentes e orientadas para o propósito.
Segundo Débora Santos Silva, cofundadora do Prémio Cinco Estrelas, o consumidor português em 2026 estará mais atento, informado e criterioso na relação com as marcas. A digitalização acelerada, a procura de autenticidade e a exigência de coerência entre discurso e prática moldam esta transformação.
A cofundadora do Prémio Cinco Estrelas afirma que existe hoje um maior escrutínio sobre a influência social e a comunicação comercial. Como refere, “em apenas uma década, passámos do marketing de guerrilha para o marketing de influência, mas hoje assistimos a de que forma a influência se começa a transformar numa espécie de ‘guerrilha digital’, onde a quantidade parece superar a qualidade”. Esta mudança evidencia que a confiança não acompanha necessariamente a visibilidade.

A nova postura do consumidor português em 2026
Débora Santos Silva observa que a credibilidade no espaço digital deixou de depender de figuras influentes e passou a ser conquistada pela consistência das experiências reais. Os consumidores demonstram preferência por avaliações comunitárias, baseadas em testemunhos verificados, afastando-se de estratégias de influência pagas ou pouco transparentes.
Segundo a cofundadora do Prémio Cinco Estrelas, esta tendência reforça a importância de modelos de avaliação independentes. Débora Santos Silva sustenta que “este cenário obriga-nos a refletir sobre que tipo de impacto os consumidores realmente valorizam”, destacando o peso crescente da experiência autêntica do utilizador sobre a opinião externa.
Sustentabilidade rigorosa e decisão de compra consciente
A sustentabilidade avança para um patamar de escrutínio mais elevado. Débora destaca que os consumidores exigem evidências mensuráveis das políticas ambientais e sociais das marcas, rejeitando mensagens sem suporte prático. Esta mudança transforma a sustentabilidade num critério decisivo de compra, e não apenas num elemento de comunicação.
Entre as gerações mais jovens, a importância de integridade, transparência e estilos de vida saudáveis torna-se central. A análise aponta que esta consciência leva os consumidores a valorizar marcas que demonstram compromisso real com práticas responsáveis.

Tecnologia útil, não intrusiva, e o reforço da relação marca–pessoa
A cofundadora do Prémio Cinco Estrelas indica que a inovação tecnológica só será valorizada quando simplificar processos, melhorar a experiência do utilizador e não eliminar o fator humano. A integração equilibrada entre automação, personalização e contacto emocional é considerada essencial para consolidar a relação entre marcas e consumidores.
Débora realça que o papel da inteligência artificial será determinante, desde que implementado com foco na utilidade e não apenas na novidade.

A força da credibilidade coletiva e o papel do Prémio Cinco Estrelas
Débora afirma que a confiança do consumidor está cada vez mais ancorada na experiência real da comunidade. A proliferação de informação — e de desinformação — reforça o valor de sistemas de avaliação independentes. Segundo observa, o Prémio Cinco Estrelas representa hoje uma resposta objetiva a esta necessidade, distinguindo “a confiança genuína, não a influência paga”.
A cofundadora do Prémio Cinco Estrelas considera que, até 2026, o relacionamento entre marcas e consumidores será avaliado pela relevância, consistência e propósito. As marcas que compreenderem que a influência se conquista e não se impõe estarão melhor posicionadas para um mercado mais consciente e exigente.







