6 tendências tecnológicas que estão a revolucionar o nosso mundo

Realidade VirtualnO que era ficção científica há poucos anos é agora facto científico. No que toca à realidade virtual, os criadores de inovações como o Oculus Rift estão já a trabalhar com os principais criadores de jogos para tirar os nossos jogos favoritos do écran e inseri-los no ambiente que nos rodeia, provocando uma sensação de total imersão. Enquanto isso, a Microsoft promete autênticos passeios pela superfície de Marte, e a possibilidade de ver os seu computador substituído por uns simples óculos de realidade virtual, e poder criar objectos em 3 D com as suas próprias mãos, objectos esses que depois pode imprimir em 3D. A era dos hologramas chegou!

Globalização da BitcoinnA aceitação desta forma de dinheiro digital trocado entre utilizadores em qualquer parte do mundo para pagar bens e serviços online está a crescer. O recente comunicado em que a Microsoft anunciou que passava a aceitar transacções nesta moeda leva a crer que nos próximos meses outras grandes empresas lhe seguirão o exemplo, fazendo crescer o interesse e conduzindo à familiarização dos utilizadores com o conceito e consequente globalização desta tendência. Se tem um negócio próprio pode começar deste já a tratar da possibilidade de aceitar pagamentos nesta moeda.

Saúde DigitalnA insuficiência dos sistemas de saúde está a chamar a atenção para a redução da dependência dos médicos. À medida que a exactidão e performance das tecnologias crescem, aumenta o número de procedimentos que dispensam a presença destes profissionais, mesmo nas salas de operação. Por outro lado, estão em crescimento os acessos via internet a serviços médicos, bem como os sistemas que permitem registar online o progresso do nosso estado de saúde, nomeadamente historial clínico, registo dos mais diversos indicadores (glicémia tensão…), resultados de exames e análises, entre outros. A entrada da Apple neste mundo, com a Apple Healthkit, vem alertar para a explosão de soluções interactivas que estão a aparecer em todo o mundo, inclusivamente em Portugal.

Sensorização das casas e empresasnO reconhecimento da voz, da pupila, ou das impressões digitais já faz parte do nosso dia a dia, as as luzes já acendem-se e apagam sem carregarmos no interruptor e os sistemas de GPS que permitem localizar qualquer pessoa através do telemóvel. À medida que a variedade e as aplicações dos sensores vão aumentando e que estes se vão tornando cada vez mais baratos, a tendência é para que entrem em cada vez mais áreas das nossas vidas. Nas empresas, não deve tardar muito para termos portas que se abrem sozinhas (apenas)quando certas pessoas se aproximam, telefones que sabem quando a pessoa no escritório, sistemas de reconhecimento de voz que substituem os teclados, mobiliário que se ajusta automaticamente ao utilizador.

Impressão 4DnHá uns anos seria anedótico falar em usar uma impressora para imprimir mobiliário autêntico e muitos outros objectos úteis, lá em casa. Hoje, não só a impressão 3D está a começar a revolucionar a distribuição dos mais variados produtos, como estamos já na era do 4D. Estamos a falar da impressão de múltiplos materiais através da tecnologia 3D, mas incluindo uma nova capacidade: a transformação. Isso mesmo, os materiais podem transforma-se de uma forma para outra. Na verdade, são materiais programáveis que se auto-constroem, formando estruturas através apenas de interacção local (sem fios, sem motores, é algo distinto da robótica). Isto já é feito ao nível da nanotecnologia, mas está a ser trazido para a dimensão humana.

Internet of thingsnO que acontece quando se juntam inúmeros sensores às coisas e às pessoas que existem nas nossas vidas e se ligam à internet? Acontece a internet das coisas. É possível saber quem as está a usar, como está a usá-las e manter um registo dessa utilização. Os especialistas dizem que falta pouco para que baste apontar um telemóvel a um objecto para saber a sua composição e quem o utilizou. Que o próprio objecto pode ‘aprender’ com esse historial de utilização – por exemplo um micro-ondas pode passar a aquecer mais a comida se é utilizado por alguém que prefere a sopa bem quente. Já há centenas de milhões de ‘coisas’ ligadas à internet e esta tendência, que apesar de todas as dúvidas éticas que desperta, já não pode ser parada, vai revolucionar o nosso mundo.

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