Assinalado a 31 de outubro, o Dia Mundial da Poupança lembra a importância de gerir melhor os recursos e decisões financeiras — tanto no quotidiano dos consumidores como na estratégia das empresas.
Numa economia marcada por incerteza, inflação e transformação tecnológica, poupar tornou-se mais do que um ato financeiro: é uma atitude estratégica. O Dia Mundial da Poupança, criado para promover a educação e a responsabilidade económica, surge este ano com um apelo claro à eficiência e à transparência — duas dimensões que atravessam tanto a vida das famílias como o funcionamento das organizações.
Para os consumidores, o desafio passa por tomar decisões de compra mais conscientes, avaliando preços e promoções com base em informação fiável. Como sublinha Rita Faria, Diretora-Geral do KuantoKusta e especialista em comércio digital, “a transparência é fundamental para que os consumidores possam tomar decisões de compra conscientes”. A capacidade de comparar e planear gastos é hoje essencial para resistir ao consumo impulsivo e identificar oportunidades reais de poupança.
No tecido empresarial, o foco desloca-se da simples redução de custos para uma visão mais estratégica da eficiência. João Costa, country manager na Era Group especializado na área da consultoria e otimização de processos, recorda que “o desafio não está apenas em cortar despesas, mas em reavaliar processos e estratégias à luz da inovação e da sustentabilidade”. Essa abordagem, defende, permite fortalecer a resiliência das empresas e gerar valor a longo prazo, mesmo em períodos de instabilidade económica.
A poupança — seja na gestão doméstica ou empresarial — é, hoje, sinónimo de planeamento, inovação e responsabilidade. Mais do que guardar dinheiro, trata-se de usar melhor os recursos, reduzindo desperdícios e adotando práticas que conciliem equilíbrio económico, ambiental e social.