A eDreams ODIGEO (eDO) fechou o ano fiscal de 2024 com resultados históricos, ultrapassando todas as metas estabelecidas no seu plano estratégico iniciado em 2021. O EBITDA Cash atingiu 180,4 milhões de euros — um crescimento homólogo de 49% — enquanto as receitas superaram, pela primeira vez, os 700 milhões de euros, fixando-se nos 718 milhões.
A empresa consolidou a sua posição como líder global em subscrição de viagens com um crescimento de 25% na base de membros Prime, agora com 7,26 milhões de subscritores. O lucro marginal cresceu 30%, para 281,6 milhões de euros, e a geração de caixa disparou 123%, atingindo os 100 milhões de euros — 11% acima das orientações previamente definidas.
Estes resultados reforçam a eficácia do modelo de subscrição adotado, que permitiu à empresa resistir aos desafios globais recentes — desde a pandemia à instabilidade geopolítica — enquanto concorrentes reviam em baixa as suas perspetivas. Desde o lançamento do plano estratégico, o EBITDA Cash da eDO multiplicou-se por 62 e a base de membros Prime quadruplicou.
Apesar da liderança consolidada, a penetração do Prime nos lares europeus é ainda de apenas 3,7%, o que, segundo a empresa, demonstra o potencial de crescimento futuro. Atualmente, o Prime opera em 10 mercados, contra os 44 da vertente transacional, oferecendo uma ampla margem para expansão geográfica e inovação com novos produtos como o Prime Plus.
Para o próximo ano fiscal, a eDreams ODIGEO traçou novos objetivos: conquistar mais um milhão de subscritores Prime, atingir um EBITDA Cash entre 215 e 220 milhões de euros e gerar um Fluxo de Caixa Livre superior a 120 milhões de euros.
Dana Dunne, CEO da empresa, destaca que “este ano extraordinário põe fim a uma jornada de três anos e meio em que transformámos uma ambiciosa visão numa realidade poderosa. Demonstrámos que o nosso modelo é não só mais forte e rentável, mas também excecionalmente flexível.”
O Conselho de Administração aprovou ainda um novo plano de recompra de ações no valor de até 20 milhões de euros, dando seguimento ao investimento de 79,9 milhões feito no último exercício para reforçar a liquidez e a estrutura de capital da empresa.