KIPT – O Laboratório Colaborativo para a inovação no Turismo

Imagem de Ming Dai por Pixabay

Universidades e empresas juntam-se no primeiro laboratório colaborativo dedicado ao Turismo. O Knowledge to Innovate Professions in Tourism (KIPT) é uma organização reconhecida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) com o título de CoLAB, que visa contribuir para a valorização do conhecimento e criação de emprego.

O KIPT foi um dos nove laboratórios colaborativos aprovados pela FCT no passado dia 23 de março. O título de CoLAB é atribuído a instituições sem fins lucrativos destinadas à investigação e transferência de tecnologia, aproximando empresas e a academia. As instituições com o titulo de CoLAB têm acesso simplificado à recolha de fundos, destinados ao desenvolvimento dos projetos apresentados na candidatura.

O KIPT é único laboratório colaborativo na área do turismo, e tem por objetivo “contribuir para melhorar a situação social dos trabalhadores do turismo, promovendo e valorizando a profissão numa abordagem inclusiva, recompensadora e conciliadora”.

Imagem de Rodrigo Salomón Cañas por Pixabay

O plano de ação aprovado desenvolve-se em três eixos estratégicos: conhecimento, emprego e competitividade sustentável, contemplando ainda cinco áreas de desenvolvimento cruciais: informação, formação e educação, carreira e competências, certificação, qualidade e sustentabilidade, inovação e empreendedorismo, para dar resposta aos problemas do setor no geral e, em particular da mão-de-obra do setor.

“A situação social, atual, da força de trabalho humana no turismo, as fracas perspetivas de carreira, os baixos salários, o desequilíbrio entre a vida profissional e familiar, o preconceito e a discriminação, mecanismos de inclusão e equidade deficientes e falta de inclusão e equidade, são alguns dos problemas que consensualmente assumidos, carecem de soluções urgentes. A estes problemas acresce toda a precariedade que a pandemia trouxe ao setor e, aos seus trabalhadores”, explica Antónia Correia, professora da Universidade Europeia e proponente da candidatura.

“Dada a situação atual e a necessidade de preparar o setor para um futuro mais resiliente e sustentável, justifica um plano de ação suportado em três cenários que antecipam os estágios de recuperação que o turismo enfrentará, por certo: Numa primeira fase estão previstas ações de sobrevivência e resiliência, numa segunda fase a recuperação suportada em inovação e empreendedorismo e numa terceira perspetiva-se a transformação digital do sector”, sustenta a responsável pelo CoLAB. 

Embora integre ainda uma pequena rede de instituições e empresas, o KIPT tem já uma abrangência geográfica nacional, integrando 20 entidades ligadas à Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, à governação turística, aos sistemas de informação, à certificação, à hotelaria e restauração, à operação, às agências de viagens, à sustentabilidade e à inovação e empreendedorismo, congregando saberes na grande maioria das áreas do sistema turístico, nas diferentes geografias do país, e para a qual também o Empreendedor entrega o seu contributo.

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