Portugal é o 18.º em trabalho remoto

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Com o custo de vida dos mais baixos da Europa (3.º) Portugal posiciona-se entre os mais atrativos para os nómadas digitais. Com o 15.º lugar em termos de cibersegurança, uma posição atrás da Itália (14.º) e um bom desempenho quanto às condições económicas e sociais, classificando-se em 3.º lugar, Portugal só é penalizado pela qualidade da internet, categoria onde ocupa a 25.ª posição.

De acordo com o Índice Global de Trabalho Remoto (Global Remote Work Index – GRWI) da NordLayer, Portugal é o 18.º melhor local de trabalho para nómadas digitais, ultrapassando alguns países europeus. Considerando o desempenho dos países vizinhos, a Espanha apresenta-se em 4.º lugar, seguida pela França (10.º) e pela Itália (25.º).

Os países têm um desempenho diferente consoante cada categoria. Um país com classificação mais elevada em cibersegurança pode ficar para trás em termos de infraestrutura digital e física, ou vice-versa. A categoria de segurança cibernética é dominada por países europeus mais pequenos, como a Eslováquia, os estados bálticos da Lituânia e Estónia, e a Grécia. Os estados membros da União Europeia ocuparam os 18 primeiros lugares em cibersegurança.

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Custo de vida mais baixo em Portugal

Portugal é um dos destinos mais baratos para os trabalhadores remotos, tendo apenas o Canadá (1.º) e o Reino Unido (2.º) à sua frente. Portanto, Portugal oferece uma experiência mais acessível que os seus países vizinhos. Existem muitos destinos para escolher, como a Turquia ou Marrocos, ou por exemplo a América do Sul, mas para um destino europeu de topo com classificação alta em muitas outras categorias, vale a pena considerar Portugal.

Pela sua segurança geral, Portugal ocupa uma posição relativamente baixa (21.º). Muitos países estão acima de Portugal, mas a Eslováquia, Eslovénia, Croácia e Polónia têm também uma classificação geral mais alta, sendo por isso uma boa escolha de destinos para qualquer pessoa preocupada com a segurança geral.

Portugal com posição elevada em cibersegurança

Como o 13.º país mais atrativo a nível turístico, Portugal consegue estar entre os 15 primeiros países na classificação referente à cibersegurança. No entanto, o nosso país posiciona-se significativamente atrás de outros quando se trata de infraestrutura digital e física (37.º), e a sua qualidade de internet também obtém uma classificação bastante baixa (25.º).

Os números mostram que Portugal não tem sido o país mais proativo em fazer avançar a sua infraestrutura digital para acomodar todos os tipos de trabalhadores, incluindo trabalhadores remotos pós-pandemia. No entanto, apesar das suas falhas em infraestrutura digital e qualidade da internet, a boa classificação de Portugal em segurança cibernética indica os seus esforços para criar um melhor ambiente de trabalho.

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Portugal lidera na proficiência em inglês

Entre os países mais atrativos do sul da Europa, Portugal lidera quanto à proficiência em inglês ao classificar-se em 9.º lugar e destaca-se como a melhor opção para os trabalhadores remotos. Os teletrabalhadores podem não conseguir trabalhar em França (31.º), Espanha (33.º) ou Itália (34.º), da mesma forma que em Portugal, quando necessitam de comunicar em inglês.

“A NordLayer realizou esta análise detalhada, tomando em consideração o desejo crescente de se trabalhar a partir de qualquer lugar no mundo depois da pandemia”, explica Juta Gurinaviciute, a diretora de tecnologia da empresa.

Ela acrescenta: “Tivemos em conta todos os parâmetros fundamentais que os países devem cumprir quando pesquisamos os melhores países para se trabalhar remotamente, avaliando minuciosamente uma série de dados. O Índice Global de Trabalho Remoto enfatiza a segurança e a confiabilidade do ambiente físico e digital. Também deu especial atenção à cibersegurança. Neste sentido, é um excelente recurso para os trabalhadores remotos que desejem mudar-se e trabalhar num país diferente da sua residência atual.”

O Índice Global de Trabalho Remoto da NordLayer foi elaborado com base em quatro dimensões que se focam no ambiente de cibersegurança, condições económicas e sociais, infraestrutura digital e física, e resposta e forma de lidar com a COVID-19 em cada país.

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