Quer ser bem-sucedido no futuro? Concentre-se nestas áreas

O futuro do trabalho exigirá novas competências e equilíbrio entre tecnologia e inteligência humana.

as competências empreendedoras
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Neste artigo, Philipp Reisinger defende que o futuro do trabalho exigirá uma combinação entre competências tecnológicas e inteligência humana. Adaptar-se agora é o verdadeiro diferencial.

Provavelmente já se perguntou por que tantas empresas afirmam que as pessoas são o seu maior ativo, mas ao mesmo tempo não investem nas competências certas. A verdade é que estamos a viver uma transformação silenciosa, mas profunda, no que significa estar preparado para o mercado de trabalho. A tecnologia está a evoluir a um ritmo que desafia a nossa capacidade de adaptação. E essa mudança não afeta apenas as profissões técnicas: redefine o papel de todos nós no ambiente corporativo.

O Future of Jobs Report 2025, do World Economic Forum (WEF), mostra que 39% das competências essenciais de um trabalhador médio mudarão até 2030. Quase metade do que hoje consideramos uma competência-chave poderá ser substituída ou atualizada por novas exigências. Este dado é um alerta para profissionais e empresas: o que trouxe resultados até aqui não garantirá relevância nos próximos anos.

Empreendedor do futuro: as competências empreendedoras
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O que está a mudar nas competências mais valorizadas

Entre as competências com crescimento mais acelerado estão a Inteligência Artificial e Big Data, as redes e a cibersegurança, além da alfabetização tecnológica — a capacidade de compreender, adotar e aprender novas ferramentas digitais de forma contínua. Estas áreas refletem o avanço da automação e da transformação digital que atravessa todos os setores da economia.

Mas o impacto vai além da tecnologia. As organizações que mais crescem são as que conseguem alinhar inovação com desenvolvimento humano. Isso significa investir não apenas em ferramentas, mas em pessoas que saibam utilizá-las de forma inteligente e estratégica. O mesmo relatório do WEF aponta que a escassez de competências é hoje uma das maiores barreiras ao avanço da transformação digital. Empresas que não estruturarem programas de requalificação (upskilling e reskilling) poderão enfrentar dificuldades reais para competir.

Ainda assim, a tecnologia não elimina o valor das competências humanas. Pensamento analítico, criatividade, resiliência, flexibilidade e influência social continuam entre as mais procuradas globalmente, segundo o WEF. A diferença é que agora precisam coexistir com o domínio técnico. O futuro do trabalho será moldado por quem conseguir unir conhecimento digital e inteligência humana, razão e empatia, técnica e propósito.

Empreendedor do futuro: as competências empreendedoras
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Como preparar-se para o futuro

O profissional que quiser destacar-se precisa agir agora. O primeiro passo é escolher uma competência tecnológica emergente para desenvolver — seja em dados, IA ou segurança digital. O segundo é avaliar o seu grau de alfabetização tecnológica, percebendo o quão preparado está para aprender novas ferramentas e conceitos. E o terceiro é refletir sobre o futuro da sua carreira: está a preparar-se para o que o mercado exigirá ou apenas para o que ainda permanece?

O futuro do trabalho não será apenas sobre tecnologia, mas sobre como as pessoas se relacionam com ela. Quem aprender a usar a inovação como aliada terá mais espaço, mais impacto e mais relevância. Em última instância, a pergunta que deve guiar cada decisão é simples: quer ser substituído pela automação ou liderar o que vem depois dela?

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