Gestão de equipas na era digital: menos tarefas repetitivas, mais foco nas pessoas

A gestão de equipas na era digital exige menos tarefas repetitivas e mais foco nas pessoas, defende Tiago Santos da Sesame HR.

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Para Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame HR, a gestão de equipas na era digital só é verdadeiramente eficaz quando “a tecnologia liberta tempo para o que transforma equipas: as pessoas”.

A digitalização dos modelos de trabalho deixou de ser um complemento operacional e tornou-se um elemento estratégico para as organizações. Em Portugal, mais de sessenta e três por cento das equipas de recursos humanos continua, porém, a gastar mais de quarenta por cento do tempo em tarefas administrativas, segundo dados da Sesame HR. Esta realidade demonstra a urgência de adotar soluções que simplifiquem processos e criem espaço para aquilo que sustenta qualquer cultura organizacional: o desenvolvimento humano.

Tiago Santos sintetiza o desafio de forma clara. Para o responsável, “existem cada vez mais soluções desenhadas para apoiar os líderes de RH naquilo que é essencial: dedicar menos tempo a tarefas repetitivas e mais ao que é verdadeiramente capaz de transformar equipas”. A tecnologia deve ser, afirma, “uma aliada que simplifica o trabalho, sempre complementada pelo fator humano”.

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Colaboração integrada para reduzir dispersão e melhorar alinhamento

Um dos primeiros passos para elevar a gestão de equipas na era digital consiste em centralizar a colaboração. Plataformas unificadas, que concentram conversas, documentos, tarefas e processos, permitem reduzir a dispersão e evitar perdas de informação que afetam a agilidade das equipas. Quando todos trabalham no mesmo ambiente, o fluxo de comunicação torna-se mais claro, o acompanhamento exige menos esforço e o onboarding de novos colaboradores decorre de forma mais intuitiva, reforçando alinhamento desde o primeiro dia.

Esta centralização traduz-se também numa maior autonomia para as equipas, que deixam de depender de canais paralelos e fragmentados. O resultado é um modelo de trabalho mais leve, mais fluido e mais orientado para resultados.

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Automatização inteligente ao serviço da eficiência operacional

A transformação digital nos recursos humanos passa igualmente por automatizar tarefas operacionais que consomem tempo e criam margem para erro. A integração de soluções inteligentes de registo de ponto, através de smartwatch, WhatsApp, QR Code, Face ID ou mesmo em modo offline, oferece maior rigor na recolha de informação e elimina problemas como horas não registadas ou saídas não comunicadas.

Ao assegurar visibilidade em tempo real sobre entradas e saídas, estas funcionalidades reduzem custos administrativos e libertam líderes e equipas de tarefas repetitivas. A automatização não substitui a gestão humana, mas cria condições para que os responsáveis de RH possam focar-se em funções estratégicas, como a formação, o acompanhamento e o bem-estar das pessoas.

Feedback contínuo como pilar de equipas mais autónomas

A gestão de equipas na era digital não se esgota na tecnologia; depende também de uma cultura organizacional orientada para a comunicação contínua. Promover um ambiente onde o feedback é partilhado em tempo real, com apoio de ferramentas digitais que facilitam comentários, reconhecimento e sugestões, ajuda a resolver desafios mais cedo, a reduzir tensões e a aumentar a satisfação das equipas.

Quando o feedback faz parte da rotina, líderes conseguem identificar necessidades de formação, ajustar estratégias e fortalecer relações profissionais. Equipas mais autónomas tornam a liderança mais eficaz, ao mesmo tempo que diminuem a sobrecarga dos gestores.

Na foto: Tiago Santos, Vice-Presidente de Comunidade e Crescimento da Sesame

Uma oportunidade para reforçar propósito e valor nas organizações

Para o gestor da Sesame HR, potenciar a gestão de equipas na era digital significa dar aos líderes ferramentas que lhes permitam focar-se no desenvolvimento e retenção de talento, pilares essenciais para a sustentabilidade dos negócios. Ao integrar plataformas que unificam comunicação, automatizam processos e reforçam a cultura de feedback, as organizações criam ambientes mais conectados, produtivos e centrados nas pessoas — exatamente onde reside a vantagem competitiva do futuro.

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