Startups portuguesas entre as 15 semifinalistas dos EIT Health InnoStars Awards

Foto: Finalistas edição 2019/ InnoStars Awards

Duas startups portuguesas com soluções inovadoras na área da saúde apuradas para as meias-finais dos EIT Health InnoStars Awards. A RuPharma e a Endobios são as equipas nacionais a merecer reconhecimento na competição europeia de inovação na área da saúde.

O desenvolvimento de fármacos anticancerígenos ou a criação de produtos com origem em algas, micróbios ou plantas, são algumas das soluções que avançam para as meias-finais dos InnoStars Awards, um programa do EIT Health destinado a startups que se encontram numa fase evolutiva, sediadas nas regiões da Europa Central, de Leste e do sul.

As restantes startups a concurso são as: AIMED  e Tully, da Roménia; Nanoker e Rethink Medical, de Espanha; JEMTech e Deed, de Itália; Navolab Diagnostics e APPERCELL, da Hungria; AidPlex, da Grécia; PolTiss, da Polónia; Liverinn da Lituânia; e Neurosalience da Estónia.

Na edição deste ano dos InnoStars Awards, o número de equipas com soluções nas áreas da saúde aumentou 47% relativamente ao ano anterior. Os InnoStars Awards são um dos programas de aceleração mais competitivos do EIT Health, e têm como objetivo apoiar startups que se encontrem num estágio inicial de desenvolvimento de um protótipo ou com um Produto Mínimo Viável.

Os semifinalistas receberão 25 mil euros em dinheiro destinado à formação na área de negócio e apoio de mentoria por parte de especialistas mundiais da rede do EIT Health. As dez equipas com melhor desempenho vão competir na fase final do programa, e apresentar-se a um júri internacional. Será a oportunidade de obterem até 25 mil euros para lançar o seu produto ou serviço no mercado.

“Todas as edições dos InnoStars Awards atraem soluções de saúde de ponta, biotecnologia ou saúde digital, que tentam responder a alguns dos desafios mais prementes dos cuidados de saúde, bem como a melhoria na qualidade de vida dos doentes. Este ano observamo-lo a escala ainda maior. A pandemia estimulou novas ideias, sente-se uma enorme motivação por parte dos inovadores no sentido de dar o próximo passo”, sublinha Tamas Bekasi, RIS Business Creation Manager da EIT Health InnoStars.

“A chave para o sucesso é, muitas vezes, dotar estas ambiciosas equipas de competências empresariais, dar-lhes oportunidade de aceder a networking e apoiá-las na construção de uma estratégia de reconhecimento internacional. Isto é exatamente o que fazemos”, diz Tamas Bekasi. “Nos últimos cinco anos, os InnoStars Awards deram oportunidade a dezenas de equipas para passarem da fase de protótipo para o nível de mercado. As melhores equipas obtiveram financiamento externo, interesse dos VCs e crescente atenção pela qualidade e relevância das suas soluções”, acrescenta.

O cluster InnoStars é uma das sete áreas geográficas do EIT Health. Integra o grupo de países classificados pelo European Innovation Scoreboard (EIS) como inovadores moderados e abrange a Polónia, Hungria, Itália e Portugal, além de outras regiões incluídas no Esquema Regional de Inovação do EIT – Estados Bálticos, Croácia, Eslováquia, República Checa, Eslovênia, Grécia e Roménia.

Em Portugal, o EIT Health InnoStars tem oito parceiros – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte, GLINTT, Instituto Pedro Nunes, Patient Innovation, Universidade de Coimbra, Universidade de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa, para além de também colaborar com a Universidade do Porto e a Universidade de Évora.

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