Student Keep: Para dar acesso à internet a todos os alunos em Portugal

Ilustração student keep

Pessoas que queiram disponibilizar o seu equipamento eletrónico para ajudar alunos em casa podem inscrever-se através da plataforma lançada pelo ao movimento #tech4COVID19.

A pandemia Covid-19 levou as salas de aula para dentro de cada casa e o ensino depende agora do acesso a um computador e à internet. Perante a dificuldade de alguns alunos em terem as condições necessárias, o projeto Student Keep procura ajudar a combater o problema da desigualdade no acesso à Educação com um sistema de apadrinhamento.

O ensino à distância traz desafios acrescidos para aqueles que não têm acesso a computador e/ou à internet, não conseguindo acompanhar as atividades escolares propostas pelos professores. Para colmatar esta necessidade, o Student Keep pretende quantificar os alunos que não têm condições necessárias no seu domicílio e angariar e disponibilizar equipamento informático, através de um sistema de apadrinhamento. A ideia é que pessoas individuais ou coletivas, os “Keepers”, disponibilizem temporária ou permanentemente o equipamento em falta.

Para assegurar que o material chega a quem mais precisa, a plataforma reúne as informações sobre os alunos que precisam e os padrinhos que podem ajudar. Adicionalmente, garante também a entrega ou empréstimo do material angariado, quer diretamente, quer por intermédio de entidades públicas locais que assegurem a mediação.

Qualquer pessoa pode tornar-se um “Keeper”, basta para isso ter material informático, nomeadamente computador, tablets ou internet móvel, disponível para ceder ou emprestar, e inscrever-se através do formulário disponível em: www.studentkeep.org.

O projeto Student Keep pertence ao movimento #tech4COVID19, criado por um grupo de fundadores da comunidade tecnológica portuguesa que está a desenvolver soluções tecnológicas que ajudem a população a ultrapassar os desafios lançados pela pandemia.

O #tech4COVID19 tem em curso cerca de 30 projetos de combate ao vírus. Entre outros, contam-se projetos para melhorar o rastreamento de redes de contágio, facilitar videochamadas entre médicos e doentes; criar uma rede de suporte a médicos e enfermeiros deslocados ou a pessoas que simplesmente necessitam de ajuda para ir às compras ou à farmácia; criar um chatbot para esclarecer dúvidas dos apoios concedidos pelo Estado às empresas e às pessoas singulares; acelerar a compra de material hospitalar e lançar uma angariação de fundos para compra desse mesmo material; disseminar informação, recrutamento e coordenação de profissionais de saúde ou ainda criar um sistema que permita à população verificar sintomas sem necessidade de ir ao médico, são apenas alguns dos objetivos em desenvolvimento pelo ao movimento #tech4COVID19.

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