10 tendências da transformação digital em 2022

Foto de Mo no Unsplash

O contexto pandémico dos dois últimos anos acelerou em larga medida a necessidade de digitalização dos negócios, uma realidade que em 2022 deverá consolidar-se. É neste âmbito que a Unidade Deep Digital Business da LLYC desenvolveu um estudo para evidenciar as tendências da transformação digital que aponta, entre outros, a democratização dos dados, o marketing inclusivo, a arquitetura multi cloud, a necessidade de líderes digitais ou a nova realidade trazida pelo metaverso.

Rui Coutinho, diretor executivo do Nova SBE Innovation Ecosystem, e um dos autores do estudo da LLYC, que identificou as tendências com maior potencial de aceleração evidencia que “as tecnologias digitais têm aberto novas oportunidades de disrupção. Mas a verdadeira transformação é fundamentalmente humana. Estamos, por isso, a detetar os novos modelos de negócio que o digital está a estimular e queremos identificar, no meio de todo o ruído, no meio de todo o buzz, os padrões de transformação mais fortes e mais robustos, de modo a que possamos antecipar e liderar esta disrupção.”

Entre as dez tendências que vão marcar o futuro imediato do digital estão as incrementais, como o fim dos cookies nas páginas web; as arquiteturas multicloud; e a fluidez dos público-alvo. Já entre as tendências transformacionais, no curto prazo, estão as tecnologias para a liderança e para o talento.

Num horizonte mais distante, mas para o qual as empresas se devem ir, desde já preparando, está o marketing inclusivo; a Inteligência Artificial na interação humana; e a democratização dos dados. O metaverso e a transição para a era quântica estão ainda num horizonte longínquo, porém, acabarão por fazer verdadeiras revoluções nas organizações.

fotograma da palestra de apresentação do estudo

Empresas portuguesas preparam-se para a mudança

Em Portugal há empresas que estão a trabalhar nestas transformações. A Automaise destaca-se na personalização extrema para as relações, que é o desafio para a IA na interação humana; a NOS tem o foco na democratização dos dados, promovendo culturas organizacionais data driven; o metaverso é o horizonte da Didimo, desenvolvendo “humanos virtuais” para a imersão extrema no digital.

O desenvolvimento da capacidade computacional para a transição para a Era Quântica é o foco da Warpcom; enquanto a Swogo desenvolve uma nova antropologia digital para libertar o marketing das segmentações de público-alvo tradicionais e criar faixas de públicos fluidos.

A Altice lidera, em Portugal, as arquiteturas multicloud, desenvolvendo estratégias hibridas para maior segurança e flexibilidade; já a Skorr trabalha o marketing inclusivo desenvolvendo novas formas de comunicação individuo-a-individuo de forma alcançar todos os públicos.

O desenvolvimento de tecnologias focadas no desenvolvimento de talento e em novas competências para novas formas de trabalho, tem sido a meta da Bindtuning enquanto a Delta tem foco na Deep digital leadership, desenvolvendo empatia e propósito para liderar o digital.

De todas as 10 tendências, há empresas portuguesas bem posicionadas para essa mudança, exceto no fim dos cookies e a forma de resolver essa transição, dado que ainda estão em estudo as normas europeias para essa mudança, e quando ela ocorrer certamente será condicionada à forma como o motor de busca do Google as interpretar e aplicar.

As 10 tendências que irão marcar a transformação digital em 2022, fazem parte do estudo elaborado pela Unidade Deep Digital Business da LLYC e contou com a colaboração do Innovation Ecosystem, um departamento da Nova SBE que procura identificar os sinais e as oportunidades de disrupção mais fortes, que impactarão a competitividade e a sustentabilidade dos negócios.

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