Black Friday: 5 áreas em que as empresas devem apostar para poupar

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Desde há muito visto como o desenvolvimento natural do comércio retalhista, o e-commerce tem sido capaz de se reinventar e crescer. Isso foi muito evidente no auge da pandemia, quando as empresas de e-commerce absorveram uma elevada proporção das vendas que, até então, eram dirigidas às opções de retalho tradicionais.

No entanto, alguns negócios digitais começam, agora, a registar algumas dificuldades em resultado de uma inflação acelerada e diante de um conflito europeu sem fim à vista. Com a aproximação da Black Friday, as empresas estão, necessariamente, a analisar mais os seus gastos e a reavaliar custos decorrentes da pressão para o consumo.

“Apesar de esta ser uma Black Friday promissora, os números da inflação fazem prever que o retalho sofra quebras. É, por isso, mais importante do que nunca investir numa estratégia de e-commerce forte, sustentada e integrada, capaz de fidelizar os clientes e de atrair novos interessados”, explica João Costa, country manager da Expense Reduction Analysts.

“A consultoria pode desempenhar um papel fulcral, ajudando as empresas a potenciar os negócios através da mitigação dos riscos e da descoberta de novas oportunidades de gestão de custos”, acrescenta João Costa. A pensar nisto, a Expense Reduction Analysts apresenta aos leitores do Empreendedor as cinco áreas dos negócios de e-commerce que podem ser otimizadas a tempo da época mais movimentada do ano para o retalho:

1 | Agilidade e segurança do pagamento

Segundo estudos recentes, aproximadamente metade dos clientes abandona uma compra online se o pagamento demorar mais de 30 segundos. Para os comerciantes e clientes preocupados com a facilidade e segurança dos pagamentos, o 3D Secure – um método de autenticação de dois fatores – é um bom exemplo de funcionalidade aplicada à agilidade do processo de compra e ao combate à fraude nas compras online.

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2 | Investimento em marketing

Com menos poder de compra, os consumidores são levados a escolher entre uma compra a retalho ou uma refeição fora, o que aumenta a concorrência entre os setores retalhista e de restauração. Em alturas de aperto, muitas empresas optam por cortar nos custos de marketing mas, no longo prazo, essa decisão pode prejudicá-las. De acordo com a Harvard Business Review, a maioria das empresas que melhor recuperaram de recessões anteriores não cortaram nas suas despesas de marketing e, em muitos casos, aumentaram-nas.

3 | Embalagem de produtos

Com um impacto real na forma como os clientes percecionam o negócio, a embalagem dos produtos também deve ser visto à luz da poupança de recursos. Mais do que isso, tornar as embalagens 100% recicláveis sem o comunicar é perder uma oportunidade de marketing, e que pode criar diferenciação no setor.

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4 | Renegociação de serviços

Os negócios de e-commerce podem dispor de uma longa lista de despesas fragmentadas em serviços como a limpeza ou a segurança, necessários para manter o negócio a funcionar eficazmente. Porém, todos têm contratos que podem ser renegociados de forma a proporcionar melhorias incrementais de custos e bloquear valores intangíveis a longo prazo.

5 | Sustentabilidade da frota

A figurar, com frequência, entre os três maiores gastos para as empresas, a gestão da frota é essencial para uma Black Friday rentável. A transição progressiva da frota da empresa para veículos 100% elétricos é uma boa medida, mas representa, na maioria dos casos, um custo elevado. Ainda assim, é importante avaliar os custos de vida útil dos veículos elétricos, em comparação com os seus homólogos fósseis, ou libertar capital noutras etapas do negócio, para alocar a uma frota mais sustentável.

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