Conheça os principais instrumentos de apoio ao empreendedorismo e as rotas para escalar além-fronteiras
Para um empreendedor, lançar um negócio é apenas o primeiro passo. O crescimento e a sustentabilidade exigem um ecossistema de suporte que ajude a testar, desenvolver e expandir a ideia com segurança. Em Portugal, esse apoio assume formas concretas: infraestruturas de incubação e aceleração e mecanismos de apoio à internacionalização. Consultámos o Guia Prático do Empreendedor do IAPMEI que apresenta estas soluções como pilares fundamentais para quem quer criar e escalar um negócio competitivo.
As incubadoras e aceleradoras são estruturas pensadas para apoiar empreendedores em diferentes fases do seu projeto. A incubação acompanha normalmente as fases iniciais — desde a ideia à criação da empresa —, enquanto a aceleração foca-se em negócios já constituídos, com potencial de crescimento rápido.
Estas infraestruturas oferecem:
O IAPMEI, a ANJE, a Beta-i, a Unicorn Factory Lisboa ou a Fábrica de Startups são algumas das entidades com programas ativos de incubação e aceleração. Cada estrutura tem metodologias próprias, pelo que é fundamental analisar o tipo de apoio prestado e a adequação ao perfil do projeto.
O apoio pode ser prestado em três formatos distintos:
Estes serviços são geralmente disponibilizados por um período entre 6 meses e 3 anos e funcionam como alavanca para reduzir riscos nos primeiros anos de atividade.
À medida que o negócio ganha tração, surge naturalmente a ambição de entrar em novos mercados. A internacionalização é, no entanto, um processo que exige preparação estratégica, conhecimento dos mercados-alvo e capacidade de adaptação do produto ou serviço.
Os custos associados às operações internacionais (como transporte, seguros e taxas alfandegárias) devem ser tidos em conta e bem definidos à luz dos INCOTERMS, os termos de comércio internacional que regulam responsabilidades entre vendedor e comprador.
A AICEP Portugal Global é a principal entidade pública de apoio à internacionalização. Disponibiliza estudos de mercado, apoio na participação em feiras, missões empresariais e programas de capacitação para exportação.
Além da AICEP, existem outros parceiros estratégicos:
Como salienta o IAPMEI, a expansão internacional deve ser acompanhada de um plano de internacionalização bem estruturado, articulado com a estratégia global do negócio.