Geração Z: Não são apenas adolescentes são consumidores

jovens com smartphones

Quem São Eles

A Geração Z é a geração dos adolescentes que têm agora entre os 11 e 19 anos. Esta geração cresceu num panorama de crise económica e financeira. Isto moldou-os, tornando-os pouco otimistas e bastante pragmáticos. Para além disto, são também a geração que conheceu o terrorismo e que vive bombardeada de crimes nos ecrãs de telemóvel, computador, TV e tablet.

O mundo duro que sempre conheceram tornou-os mais justos, filantropos e maduros. Encontram-se atentos ao que os rodeiam e sabem que o sucesso está pré-determinado pelo sexo, cor da pele ou parte do mundo em que se nasceu. Porém, têm toda a vontade de combater isso, não se acomodam.

Muitos acreditam que terão um futuro menos agradável que os seus pais (79% dos jovens britânicos preocupam-se se vão conseguir encontrar emprego). Não acreditam no governo mas têm muito interesse pela política. Quando encontram um candidato que vai ao encontro do que eles pensam ser os problemas da sociedade, não têm medo de expor as suas convicções políticas tanto offline como online.

É chamada a Google Generation pois não precisam de professores ou outro tipo de supervisores para saberem o que fazer. Um jovem da geração Z pesquisa no Google as respostas para as suas perguntas e aprende sozinho no YouTube.

Geração Z e as Marcas

A autenticidade é importantíssima para a Geração Z, verificando-se isso pelos ídolos que elegem. Estes não são tanto as celebridades mas sobretudo bloggers e influenciadores que descobrem no Snapchat, YouTube e Instagram.n nOs novos adolescentes adoram cocriar. São inventores e empreendedores. Desejam deixar o seu cunho pessoal nos produtos e serviços que consomem. Eles são o barómetro do consumo. Quem corresponder às exigências da Geração Z está a satisfizer não só esta faixa de adolescentes, mas também todas as outras gerações ficarão contentes com o serviço.

São ainda exigentes quanto ao conteúdo, pois possuem um tempo de atenção de 8 segundos. Isto faz com que as marcas tenham de se preocupar com produzir imagens com mensagens mais curtas e diretas, slogans mais simples e vídeos instantâneos.

nGeração Z e os Empregadores

Ao contrário da geração dos pais, a Z não se vê a trabalhar na mesma atividade durante muito tempo. ‘Ficar no mesmo local de trabalho’ ou ‘trabalhar das 9 às 5’ não está nas suas ambições. São mais interessados no freelancing, preferindo avançar de projeto em projeto. A maioria gostaria até de tornar o seu hobby no seu próprio negócio.

A geração anterior – conhecida pelos Millennials – revolucionou o local de trabalho, mas a Geração Z dá hoje dores de cabeça às empresas pois estes jovens procuram arranjar ‘significado’ no trabalho que fazem, e não apenas na forma como ocupam as horas livres. Eles querem sentir que estão de facto a contribuir para algo.

Trata-se de um verdadeiro paradoxo, por um lado vemo-los tirando selfies a cada momento, contudo preocupando-se com o outro; são a geração mais conectada do que nunca, mas estes adolescentes sentem-se sozinhos; dizem-se ansiosos porém mostram-se pragmáticos e direcionados a objetivos.

Os jovens da Geração Z querem mudar o mundo. Se não conseguirem, pelo menos mudaram a forma como as marcas interagem com os seus consumidores. Os padrões estão definidos e não são nada baixos.

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