Pós-Covid-19: Otimização de custos nas empresas é chave

Foto de Martin Sanchez no Unsplash

A pandemia tem abalado as empresas e os seus líderes. No entanto, no mundo empresarial, as crises costumam representar janelas de oportunidade para a mudança. Este é, portanto, um momento ideal para ajustar prioridades. Neste artigo João Costa, country manager da Expense Reduction Analysts, sugere 7 passos que podem ser decisivos no processo de recuperação do impacto da pandemia nas empresas

Ainda que não exista uma cartilha que guie os gestores passo a passo, há um conjunto de diretrizes a considerar e que são essenciais para dar resposta à crise e preparar a recuperação, relacionadas com o controlo dos gastos e a monitorização dos resultados. Apesar do futuro reservar ainda muita incerteza, começa a ver-se a luz ao fundo do túnel.

Independentemente do setor ou da indústria, o equilíbrio entre custos e liquidez determina a continuidade dos negócios. Assim, a Expense Reduction Analysts, consultora especializada na otimização de custos e gestão de compras, revela sete passos que podem ser decisivos no processo de recuperação das empresas:

1. Ter um olho clínico na gestão de custos: Prestar atenção aos detalhes é crucial. Há que começar por estudar os custos variáveis, sondar o mercado e, em função disso, proceder às adaptações que se prove serem mais vantajosas.

2. Assegurar a resiliência da cadeia de abastecimento: É muito importante compreender os riscos dos atuais fornecedores e identificar alternativas em caso de necessidade, de modo a minimizar potenciais roturas e garantir o cumprimento de prazos e a satisfação dos consumidores.

3. Encontrar o equilíbrio entre preço, qualidade e serviço: Mais do que o preço, na escolha do fornecedor indicado, deve incluir-se na equação fatores que pesam na performance global e que dizem respeito à qualidade e ao serviço.

Apesar de ainda haver muita incerteza, começa a ver-se a luz ao fundo do túnel

4. Estar atento ao mercado: Os fornecedores são parceiros estratégicos do negócio, sendo que é sempre preferível fazer uma gestão eficiente dos contratos existentes. Contudo, há que manter as opções em aberto e perceber analiticamente quais as situações que justificam uma troca.

5. Negociar os contratos: Os problemas tendem a esconder-se nas letras pequeninas. Ler e reler cada contrato nunca é demais. Na altura de fechar condições com fornecedores, deve ter-se presentes as cláusulas, os custos de manutenção e os serviços contínuos.

6. Encorajar a inovação: A capacidade de inovar é, atualmente, um elemento crítico para o sucesso das empresas. Por isso, é imprescindível investir na competitividade por esta via, evitando ficar atrás da concorrência por inércia – em matéria de cadeia de abastecimento e não só.

7. Planear uma estratégia holística: Acima de tudo, é preciso definir uma visão e montar uma estratégia acionável em torno dela, que permita proteger a saúde da tesouraria. Cada empresa terá a sua própria estratégia, adaptada à sua dimensão, volume de faturação, impacto e dificuldades detetadas.

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