Com mudanças aceleradas, o setor da Tecnologia exige uma atenção constante às tendências que podem impactar a atividade de empresas e de profissionais. De acordo com o estudo Experis Tech Talent Outlook, Portugal é o 3º país a nível mundial que mais quer contratar a nível tecnológico, com 65% das organizações a prever aumentar as suas equipas no início de 2024, revelando uma preocupação com a resposta adequada aos desafios tecnológicos que surgem.
“Há diferentes tendências, ferramentas e plataformas tecnológicas que trazem disrupção a diferentes níveis. Estar a par destes elementos impactantes é determinante para o sucesso e bons resultados num mercado tão competitivo, onde a atualização de conhecimentos e competências, através da formação, é essencial para fomentar a inovação, a produtividade e diferenciação”, explica Stefan Stankovic, Expert Software Engineer na Zühlke.
Assim, para acompanhar e compreender as mudanças que surgem, a Zühlke, consultora tecnológica especializada com clientes multinacionais, destaca cinco estratégias a seguir e que vão marcar o panorama tecnológico em 2024.
1 | Inteligência Artificial na vanguarda da inovação
As ferramentas e opções que a IA trouxe marcaram de forma profunda o último ano. Da mesma forma, em 2024 estas soluções vão continuar a crescer e a multiplicar-se, aumentando a competição e a transformação no mundo das TI. À medida que grandes mudanças acontecem, as empresas e os profissionais devem perceber como se adaptar nesse cenário e o que adotar para continuarem a entregar valor com inovação.
2 | Investir na Cloud é o caminho
A computação em nuvem continua a ser alvo de grandes desenvolvimentos, pelas vantagens que traz à agilização e otimização de processos, à segurança e manutenção de informações, à colaboração além-fronteiras e à disrupção. Com a necessidade de maior rapidez no desenvolvimento do trabalho e resposta num mercado competivivo, a Cloud vem permitir que profissionais e organizações acelerem a forma de trabalhar e foquem a atenção em aspetos fundamentais (como a estratégia, a qualidade ou inovação).
3 | Segurança como responsabilidade partilhada
Enquanto as potencialidades da IA proliferam, surgem também ameaças mais sofisticadas e perigosas a nível de software. Assim, é essencial que as empresas e os especialistas continuem a apostar na formação para prevenir ataques e estar a par das melhores práticas, de forma a assegurar a continuidade da operação, a privacidade de dados e informação e, em última instância, a reputação da organização.
4 | Aposta na acessibilidade e inclusão
Com a diversidade de utilizadores na mira, é fundamental que a tecnologia se desenvolva orientada para uma experiência mais acessível. A inclusão e a empatia são aspetos essenciais na tecnologia do futuro, na qual se deve investir desde o início para assegurar, por um lado, que todas as pessoas conseguem utilizá-la sem problemas e, por outro, que as organizações começam a inovar desde a parte conceptual do seu produto ou serviço.
5 | Sustentabilidade em primeiro plano
A sustentabilidade ambiental deve orientar, cada vez mais, as práticas das empresas em tecnologia, sobretudo à luz da emergência climática e da importância de adoção de um consumo mais consciente (incluindo na área tecnológica). A par de Governança Social e Corporativa, a Governança Ambiental compõe os três pilares determinantes para o impacto de qualquer organização, conhecido como ferramenta ESG.
Nessa linha, é importante que as empresas com necessidades de hardware procurem soluções ambientalmente mais sustentáveis, mudando o foco do investimento para opções de maior durabilidade e que asseguram melhores práticas em toda a cadeia de valor – desde o fornecimento de matéria-prima, à produção e à entrega de produtos. Assim, é essencial que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e prudente, de forma a prolongar o tempo de vida útil dos produtos e hardware.
Com vários desafios a impactarem o setor, a tecnologia vive transformações à velocidade da luz. É fundamental que as organizações e os especialistas invistam de forma ativa na sua formação e desenvolvimento para estarem a par das tendências mais marcantes nas suas áreas desde o início do ano, de forma a entregarem resultados inovadores e de relevo.
