Tecnologia continua a deter as marcas mais valiosas

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O setor de tecnologia é novamente o mais valioso no ranking Brand Finance Global 500, com um valor acumulado de marca de cerca de 1,3 biliões de dólares. A tecnologia e as marcas de tecnologia tornaram-se cada vez mais importantes no mundo moderno, uma tendência que só foi exacerbada pela pandemia do COVID-19.

O Brand Finance Global 500 é uma pesquisa anual da consultora, líder em avaliação de marcas, Brand Finance. O estudo testa 5.000 das maiores marcas e publica quase 100 relatórios, classificando marcas de todos os setores e países. As 500 marcas mais valiosas e fortes do mundo estão incluídas no ranking anual Brand Finance Global 500 – agora na sua 16ª edição.

No total, 50 marcas de tecnologia aparecem no ranking das 500 marcas mais valiosas, elaborado pela consultora Brand Finance. O valor da marca é amplamente atribuído a três grandes players, com a Apple, a Microsoft e a Samsung juntas a responder por mais de 50% do valor total das marcas no setor.

Logo atrás delas, a Huawei conseguiu recuperar seu lugar entre as 10 marcas mais valiosas do mundo, após um crescimento de 29% (para US$ 71,2 mil milhões). O negócio de smartphones da Huawei foi duramente atingido pelas sanções dos EUA, mas reagiu positivamente ao aumentar fortemente o investimento em empresas de tecnologia domésticas e em P&D, além de focar nos serviços em nuvem.

A venda a retalho é a segunda indústria mais valiosa, consolidando a sua posição no ranking Brand Finance Global 500, com o valor conjunto das suas marcas a ultrapassar o bilião de dólares pela primeira vez. Antes da pandemia, o retalho era o terceiro setor mais valioso, atrás da banca, mas o boom no comércio eletrónico o impulsionou o seu crescimento enquanto o setor bancário permanecia estagnado.

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“A impressão inicial do lockdown pode ter sido de que o comércio de retalho seria penalizado, mas aqueles que demonstraram agilidade para se adaptar e utilizar a tecnologia impressionaram com ganhos sólidos. A transformação da indústria para atender às necessidades em evolução de seus clientes semeou as sementes para a prosperidade de curto e longo prazo”, frisa David Haigh, presidente e CEO da Brand Finance.

Também o setor farmacêutico esteve no centro das atenções desde o início da pandemia, quando o mundo se voltou para o setor para testes e vacinas COVID-19. Como resultado, sem surpresa, o setor teve um crescimento mais rápido no Brand Finance Global 500 nos últimos dois anos do que qualquer outro setor. O número de marcas farmacêuticas no ranking dobrou de quatro para oito, com o valor da marca aumentando 94%, para US$ 54,0 mil milhões.

“A produção de vacinas eficazes tem sido essencial para recuperar a economia global. Isso resultou, não apenas em um aumento nas receitas, mas também em uma maior conscientização e reputação global das marcas da indústria farmacêutica, o que levanta questões interessantes sobre sua potencial aplicabilidade em setores adjacentes”, comenta ainda David Haigh.

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No mundo, o poder das marcas continua concentrado nos EUA e China que, juntos dominam, 2/3 do valor da marca no ranking, todavia, quando analisados separadamente, os EUA representam 49% do valor (US$ 3,9 biliões) enquanto a China detém 19% (US$ 1,6 biliões). A Índia viu o crescimento mais rápido ao longo da pandemia, com um aumento de 42%.

Todos os anos, a consultora líder em avaliação de marcas Brand Finance testa 5.000 das maiores marcas em todos os setores e países. As 500 marcas mais valiosas e fortes do mundo estão incluídas no ranking anual Brand Finance Global 500.

O valor da marca é entendido como o benefício económico líquido que um proprietário de marca obteria ao licenciar a marca no mercado aberto. Apesar da força da marca resultar da eficácia do desempenho de uma marca em medidas intangíveis em relação aos seus concorrentes, o valor da marca não deve ser confundido com a sua reputação, que é alvo de um ranking específico incluído no relatório da Brand Finance.

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