Planear bem as férias é tão estratégico como gerir projetos — especialmente quando cada pessoa faz a diferença.
Num ambiente de startup ou pequena empresa, a ausência de um colaborador pode representar um impacto imediato na operação. Por isso, a gestão de férias deve ser encarada como uma tarefa estratégica, que exige planeamento, regras claras e equilíbrio entre a flexibilidade e a continuidade do negócio.
Ao contrário de grandes empresas com departamentos de RH dedicados, nas startups muitas destas decisões são tomadas pelos fundadores ou gestores operacionais. Mas isso não significa que devam ser improvisadas. Uma política bem pensada ajuda a evitar sobrecargas, reduz tensões e valoriza o bem-estar da equipa.
Mesmo em equipas pequenas, definir um calendário de férias com antecedência permite:
A boa prática é solicitar que cada colaborador indique os períodos preferenciais de férias logo no início do ano ou por trimestre. O calendário pode ser partilhado num mural físico ou numa ferramenta digital como Google Calendar, Trello ou Notion.
Não é preciso um regulamento extenso — basta estabelecer critérios claros, como:
Quanto maior a clareza das regras, menor o risco de frustração ou sensação de injustiça.
Tirar férias não deve deixar a equipa desamparada. Por isso, recomenda-se:
Este tipo de preparação é também uma oportunidade para promover formação cruzada e reduzir a dependência de uma única pessoa em funções-chave.
Plataformas colaborativas ajudam a organizar ausências de forma visual e integrada com a operação. Alguns exemplos:
Estas ferramentas evitam conflitos de agenda e ajudam a manter todos informados.
Em ambientes de crescimento acelerado, é comum instalar-se uma cultura de “culpa” por tirar férias. Mas uma equipa que não descansa torna-se menos produtiva, menos criativa e mais propensa a erros.
É essencial que os fundadores e líderes:
Uma boa gestão de férias protege o bem-estar da equipa e a estabilidade do negócio — mesmo quando a equipa é pequena.